A Assembleia Municipal do Porto aprovou, por unanimidade, prorrogar por um ano a concessão do Edifício Transparente, cuja demolição está prevista até 2028 no âmbito do Programa da Orla Costeira Caminha – Espinho (POC-CE).
Projetado pelo arquiteto catalão Solà-Morales e construído no âmbito da Porto 2001 - Capital Europeia da Cultura, o edifício transparente foi concessionado em junho de 2004 por um período de 20 anos, prazo que termina a 27 de junho. O Regulamento das Praias Marítimas entre Caminha e Espinho, onde a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) mantém a intenção de demolir o edifício, está há mais de nove meses a aguardar a conclusão do procedimento de consulta pública.
Dizendo que o município "continua sem saber o que vai acontecer ao edifício", o presidente da Câmara Municipal do Porto defendeu que os serviços entenderam prorrogar a concessão por um ano. "Perante este imponderado dos especialistas da APA não vemos melhor forma de salvaguardar o edifício", referiu Rui Moreira, lamentando que, segundo o plano apresentado pela APA, o mar suba mais "nos municípios que não são do partido do Governo que nos outros".
Fonte: CM Porto
Foto: Edifício Transparente