O Dinheiro Vivo realizou um levantamento junto de 20 autarquias das áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa relativamente ao uso do direito de preferência desde 2022. Das dez que responderam, seis, nomeadamente o Porto e Lisboa, afirmaram já ter acionado esse instrumento. Neste momento, de acordo com o JN, junto das autarquias encontram-se 17 mil famílias em lista de espera para aceder a habitação acessível.
No Grande Porto, o arranque da compra de abrigo, no âmbito do direito de preferência, começou em 2019. Desde então e até ao ano passado, o investimento somava mais de 19,2 milhões de euros na compra de 39 prédios.
Matosinhos adquiriu, em 2021, apenas dois edifícios inacabados e o investimento ascendeu os 6,1 milhões de euros.
Lisboa lidera o investimento no âmbito do direito de preferência, prevendo gastar, este ano, 2,45 milhões de euros na aquisição de seus apartamentos, cujo processo ainda se encontra em fase de avaliação. Os imóveis adquiridos serão integrados em programas de acesso à habitação, nomeadamente o Programa de Renda Acessível. A autarquia já soma 6500 candidaturas a aguardar atribuição.