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Cidade do Porto

2025/03/25

Projetos garantem investimento em mais de 2.700 imóveis para habitação na cidade

Freguesias

Recorrendo ao mapeamento dos licenciamentos urbanísticos em curso e em fase de tramitação na cidade, o presidente da Câmara do Porto apresentou os números: "temos, neste momento, em fase de obra 1.655 processos, dos quais 1.357 (82%) para habitação", a que se juntam os 1.345 em tramitação, comprovando que "75,7% das obras previsíveis no futuro são no setor habitacional".
"Há um aumento muito significativo nos processos de licenciamento virados para a habitação", constatou Rui Moreira, sublinhando que a oferta não é apenas municipal.
Para o presidente da Câmara, importa "que tomemos em linha de conta que, numa cidade que, durante muitos anos, perdeu população e tem vindo a recuperar, a forma como se procura a cidade é, fundamentalmente, na habitação".
Os números contrastam com os 129 processos relativos a projetos em obra para comércio e serviços (7,8%) e os 106 para hotelaria (6,4%). A balança continua a pender para os licenciamentos urbanísticos para mais habitação, com 12,5% dos projetos em tramitação na área do comércio e serviços, e apenas 7,1% para novos hotéis, confirmando 90 projetos.
"É com base nesta realidade que devemos avaliar a oferta e a procura na cidade", afirma Rui Moreira, reforçando que "não podemos olhar para apenas para uma parte de uso. A cidade tem que estar aberta".
Já o vereador do Urbanismo e Espaço Público e da Habitação reforçou que, "no ano passado, o Porto foi o Município que mais fogos licenciou: 3.410". Sublinhando o "dinamismo imobiliário" a que a cidade assiste, Pedro Baganha lembrou que "os números referentes a processos de licenciamento de projetos urbanísticos são trimestralmente colocados online na página da Câmara Municipal".
Os autarcas falavam em resposta a uma proposta na qual o Bloco de Esquerda recomendava que a Câmara do Porto implementasse uma moratória de 12 meses no licenciamento de novos hotéis na cidade.
Sobre esta matéria, o vereador referiu que tal "não é possível", uma vez que a hotelaria é regulada pelo Turismo de Portugal, competindo à autarquia apenas "a emissão de uma licença de serviços".
"A forma mais eficaz de moderar o surgimento de novos hotéis é o próprio mercado hoteleiro conhecer qual o pipeline em curso e perceber se ainda é rentável", considera Pedro Baganha. O presidente da Câmara acrescentou que "a própria hotelaria tem referido que era bom ter algumas áreas de contenção".


Fonte: CM Porto
Foto: CMP | Andreia Merca

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